Estávamos em 1948. Os pais dos alunos de Nely, na Escola do Bairro de Belmonte, em Madrid, Espanha, acharam que tinham tanto direito a celebrar o seu dia quanto as mães dos meninos, que já o celebravam. Então decidiram assinar uma petição para expressar o seu desejo. A professora atendeu ao pedido dos senhores e inaugurou uma festa para os pais. O El Mundo conta a história.
O primeiro Dia do Pai teve direito a missa. É que a professora Nely era extremamente religiosa e considerou que a festa devia realizar-se no dia de S. José, 19 de março. Depois da celebração, os filhos entregaram presentes feitos por eles mesmos aos pais e apresentaram peças de teatro e recitais de poesia.
A festa foi um sucesso tão grande que chegou aos órgãos de comunicação social espanhóis. A ideia acabou então por ser adotada pelas outras escolas da Península Ibérica, três anos mais tarde. Nely depressa encontrou apoiantes na área dos negócios: em 1953, o presidente das Galerías Precíados pegou no conceito e organizou uma magistral campanha de publicidade. E assim se passou a celebrar o dia.