Mais de 330.000 pessoas, ou cerca de 10% da população de Singapura, prestaram já homenagem no Parlamento Nacional ao fundador da Cidade-Estado Lee Kuan Yew, que morreu segunda-feira aos 91 anos.

O corpo de Lee Kuan Yew está em câmara ardente no Parlamento desde quarta-feira, dois dias depois da morte do antigo líder de Singapura.

A fila foi reaberta na manhã de hoje e os populares que ali acorrem só podem, em alguns períodos, prestar homenagem a Lee Kuan Yew por alguns segundos devido às centenas de pessoas que aguardam a sua vez.

Lee Hsien Loong, atual chefe do Governo e filho do fundador, manifestou-se, num post no Facebook, “profundamente comovido” com a atenção dada ao seu pai pela população de Singapura, num total de 5,5 milhões de pessoas.

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Depois de ter recebido o poder das autoridades coloniais britânicas, Lee Kuan Yew ocupou o cargo de chefe do Governo entre 1959 e 1990, dirigiu o processo de independência em 1965 depois de fracassada a união com a Malásia.

Lee Kuan Yew foi criticado por exercer o seu Governo com mão dura, manter severas restrições sobre a liberdade de expressão e colocar os seus opositores políticos frente à Justiça.

No entanto, acabaria respeitado e considerado o arquiteto da prosperidade económica de Singapura que converteu no objetivo do seu Governo, apesar da falta de recursos naturais e da dependência da Malásia.

O funeral do antigo líder será realizado domingo e as autoridades de Singapura criaram um canal especial no YouTube para que a população possa acompanhar as cerimónias quando o desejar fazer e não tiver oportunidade de se deslocar ao Parlamento.