Devíamos comer peixe três a cinco vezes por semana, mas por falta de tempo – ou simplesmente por hábito ou vontade – muitas pessoas passam ao lado desta importante componente da Roda dos Alimentos. Então, como podemos compensar os valores dos nutrientes que os peixes nos fornecem e que não consumimos?

Com peixe enlatado. Sim, com conservas, essa indústria em que Portugal sempre se destacou. E sem receios, diz o médico Javier Aranceta ao ABC: “As conservas de peixe são produtos seguros do ponto de vista nutricional e da comodidade” e boas alternativas para ingerir nutrientes indispensáveis. Além disso, o peixe em lata é fresco e o próprio material da embalagem está esterilizado e fechado de modo hermético.

Ainda assim, Aranceta aconselha a que se tenha em atenção estes cinco pontos antes de ingerir peixe em conserva:

Qualidade. Nem sempre um preço simpático para o bolso significa um alimento saudável para o estômago: a qualidade deve ser levada em conta. E tenha em conta as condições de conservação depois de a lata ser aberta.

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Conservação. Todas as latas de conserva têm de estar guardadas em lugares frescos mas secos e resguardados da luz e do calor. E quando as arruma no armário, ponha as antigos mais à mão, para evitar que passem da validade.

Embalagem. Evite comprar as latas que estejam danificadas de alguma forma, porque as condições de preservação podem estar comprometidas. Também não consuma o peixe de latas oxidadas, inchadas ou com líquidos a escorrer das bordas. O cheiro também é importante.

Lavagem. A higiene da lata também lhe cabe a si: lave-a antes de abrir e comer o peixe, para evitar que ingira alguma substância vinda dos armazéns ou das fábricas.

Vida útil. Esteja atento aos prazos e datas de validade das latas: os produtos conservados em azeite costumam durar seis anos, enquanto os produtos conservados em óleos naturais duram quatro.