A polícia federal terminou as buscas na Base Naval de Washington e não encontrou quaisquer sinais de um homem armado naquele local, tendo admitido que o alerta de tiroteio foi um falso alarme, escreve o Washington Post. Ainda assim a polícia permanece no local por precaução.

Às oito da manhã de Washington – 13h de Lisboa -, uma chamada para o número de emergência americano vindo da Base Naval sugeriu que um homem teria entrado na Base Naval de Washington, nos Estados Unidos, e começado a disparar no interior do edifício 197, conta a NBC. A polícia, o FBI e o pessoal  foram para o local. Os trabalhadores estão proibidos de sair do local e também ninguém pode entrar na base. Não há notícia de mortos ou feridos até agora.

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O tiroteio teria acontecido no mesmo local onde um militar matou 12 pessoas há dois anos, recorda a Reuters. Perante o sucedido, a polícia decidiu impedir a circulação num raio de oito quarteirões em redor da base naval. Mas ainda não tinha encontrado o autor dos supostos disparos, escreve a BBC.

A Marinha norte-americana deixou uma mensagem no Twitter dizendo que “nenhum incidente podia ser confirmado”. Doze minutos mais tarde, publicou que “a investigação continua” e que “não há nova informação neste momento”.

O Washington Post conseguiu chegar à fala com Nancy McCord, a mulher de um gestor de sistemas de integração que está no interior do edifício. De acordo com os relatos que Michael conseguiu dar à mulher por telefone, cerca de 80 trabalhadores foram para uma “área de segurança” numa sala de conferência “por detrás de muitas portas”. “Neste momento, não acreditam que o homem esteja no interior do edifício”, acrescentou Nancy.

Michael também esteve trancado dentro da base naval em 2013, durante o ataque de um militar da própria força, mas não sofreu ferimentos na altura.

A Base Naval de Washington é a instalação mais antiga da Marinha nos Estados Unidos, tendo sido construída durante o século XIX. Está a   Este local que funciona como sede da instituição e é nele que se constroem e inspecionam navios e submarinos da Marinha.