Lisboa está na dupla final para receber a edição de 2016 da Web Summit, a conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação mais cobiçada da Europa. Para que o evento se realize junto do rio Tejo, há uma barreira por vencer: Amesterdão.

A organização está indecisa entre a capital portuguesa e a holandesa, apesar de a Associação Turística de Lisboa (ATL) afirmar que Lisboa apresenta argumentos muito fortes, “devido ao seu forte posicionamento turístico, à excelente qualidade da oferta de infraestruturas e serviços e, também, devido à relevância internacional cada vez maior do ecossistema de startups“.

“A candidatura de Lisboa à organização da Web Summit 2016 é mais um passo seguro na consolidação da nossa cidade como palco preferencial para a realização dos grandes eventos a nível mundial na área do empreendedorismo e do sector das tecnologias e inovação”, disse Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

A candidatura de Lisboa tem vindo a ser trabalhada pelo Turismo de Portugal, pela Associação Turismo de Lisboa e AICEP Portugal Global, tendo contado com o apoio institucional do Governo e da Câmara Municipal de Lisboa. Se a candidatura for aprovada, a ATL vai liderar uma task force para apoiar a organização do evento e receber os mais de 20 mil participantes.

“Lisboa é uma ‘startup city’ e não o é por acaso. Lisboa sabe receber, sabe acolher. E é por isso que se candidata à organização deste encontro. Lisboa é cada vez mais uma cidade aberta ao mundo, também digital”, acrescenta Fernando Medina.

Na quarta-feira, a publicação digital Ship lançou um movimento para convencer a organização da Web Summit a escolher Lisboa para a edição de 2016. Num dia, aderiram à página do movimento no Facebook mais de 1600 pessoas e o objetivo é provar que Lisboa é “suficientemente grande para receber um evento como a Web Summit”.

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