O ministro da Economia realçou que a atividade exportadora continua a crescer (5,7% na exportação de bens) e as importações a diminuírem, estando o país a conseguir substituir a importação pelo que produz.

“Nós hoje conhecemos mais um mês da nossa dinâmica das exportações de bens. A nossa atividade exportadora continua a crescer (5,7% no mês de julho em relação a igual período do ano passado e isso está muito assente na capacidade de produzirmos produtos únicos e competitivos”, disse.

Segundo o ministro, no mês de julho, a importação de bens também caiu cerca de 1,4%, e essa tendência gostaríamos que se confirmasse nos setores ligados à economia primária e depois aos serviços porque significam substituir importações por aquilo que produzimos localmente”

Segundo Pires de Lima, que falava na inauguração da Festa do Leitão, que decorre em Águeda até dia 13, “para a recuperação económica e do emprego muito têm contribuído pequenas e médias empresas de setores tradicionais, que precisam de espaço e visibilidade”.

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Foi para isso que foi criado o programa “Portugal Sou Eu” que, segundo o ministro, tem já 1413 empresas certificadas e 3405 produtos qualificados, “com enorme papel do setor agroalimentar e do artesanato”.

A propósito do Leitão à Bairrada, hoje em festa, e que Pires de Lima diz degustar periodicamente nas suas deslocações, quando passa na região, fez questão de salientar tratar-se de “um produto e serviço único que vale a pena valorizar, numa economia moderna de serviços” e reconheceu que a recuperação do emprego tem contado com o contributo do turismo e particularmente da restauração.

“Foram criados 200 mil postos de trabalho líquidos em pequenas e médias empresas ligadas a setores tradicionais, como a gastronomia e o artesanato”, referiu.

Falando da reindustrialização, o ministro classificou o turismo como “uma indústria importantíssima”, que também exporta com a vinda de turistas estrangeiros, sendo que cada restaurante é “uma pequena fábrica artesanal”.