O grupo sueco Ikea terá pedido informações à Câmara Municipal de Lisboa sobre os terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos, que vão a hasta pública em outubro por 135 milhões de euros. O Diário Económico avança na edição desta quarta-feira que o gigante do mobiliário é uma das dez entidades que pediram mais informações à autarquia sobre o processo.

Citada pelo Económico, uma fonte do Ikea recusa-se a comentar o assunto, mas admite ter sido feito um contacto com a câmara com vista a uma eventual participação na hasta pública. Tal, diz a dita fonte, pode até nem acontecer. Também da parte do município não houve comentários ao tema.

Os terrenos em causa, situados entre a Avenida da República e a 5 de Outubro, são os que em tempos serviram para o funcionamento da Feira Popular de Lisboa. Com uma área de 143 mil metros quadrados, a zona terá de ter, no projeto a aprovar futuramente, entre 25% e 35% de habitação e um máximo de 25% de comércio. A intenção da câmara é fixar ali escritórios. “Lisboa necessita de espaços para escritórios e empresas para haver mais emprego na cidade e trazer mais pessoas para Lisboa”, disse Fernando Medina, presidente da autarquia, num debate promovido em julho pela assembleia municipal.

O Ikea tem a intenção de ter dez lojas a funcionar em Portugal até 2025. A empresa sueca entrou no país em 2004, um ano depois de a Feira Popular ter deixado de funcionar em Entrecampos. Ainda não está definido onde será o futuro parque de diversões da cidade.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR