Deixemos as fitas virgens de lado. Do que se fala por aqui é de cassetes de música pré-gravada (musicassettes ou MC, como se queira), esse must tecnológico dos anos 70 e 80, lançado na Europa em 1965, já há meio século. A culpa cabe inteirinha na história da Philips Record Company, empresa que, curiosamente, nunca cobrou direitos sobre a sua patente – no final da década de 80 vendiam-se qualquer coisa como 900 milhões de unidades/ano, o equivalente a mais de 50% da faturação de formatos musicais em todo o mundo.

Efeméride é efeméride. E se é para dar trabalho, então que se pesquise (1) todas as cassetes editadas em Portugal (2) ainda hoje disponíveis na Discogs (www.discogs.com), ponto de encontro mundial de melómanos, de colecionadores e de quem quer vender ou comprar todas as variáveis de produção musical.

Sabe que banda portuguesa gravou em cassete “A Minha Aventura Homossexual com o General Custer”? Prepare-se, pois, para entrar na nossa fotogaleria e fazer uma viagem no tempo em 15 sugestões, desde a versão “non-stop” dos Xutos & Pontapés à “Balalaika” de José Cid, de António Severino e o seu “Taxista – Chaffeur de Braga” aos Ena Pá 2000, do Dance Mania 93 aos Ban, dos Peste & Sida aos Táxi, dos U2 aos Duran Duran.

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