“Cinching”. Dito em voz alta parece o nosso ato de brindar, mas é este o nome que se dá, em inglês, à arte de segurar uma peça de vestuário com um cinto. A definição não inclui apenas as fronteiras demarcadas por presilhas ou o remédio para segurar umas calças demasiado largas. Desde os tempos da Primeira Guerra Mundial e dos seus uniformes, os cintos colocados sobre casacos têm também um objetivo estético: definir a cintura e realçar os ombros e o peito.

Na estação em que os blusões e as malhas grossas começam a sair dos armários e até a figura mais elegante corre o risco de ficar com o mesmo ar que a saca de onde se tiram as batatas, nada como recorrer a um truque de styling que as mulheres roubaram aos oficiais e que parece estar de regresso: o cinto enrolado estrategicamente à volta da cintura, seja por cima de ponchos, vestidos, camisolas, macacões, casacos, ou até de um fato.

À falta de presilhas, e como a zona da cintura é geralmente menor do que a do cós, há vários truques para o cinto não ficar pendurado. Um deles é simplesmente esquecer a fivela e dar um nó como se dá nos atacadores. Outro é pegar na extremidade que sobra e passá-la por trás do cinto, de forma perpendicular, havendo ainda a hipótese de voltar a atravessá-la na fivela.

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Mais finos, mais grossos, simples ou ornamentados, uma coisa é certa: para citar Pandora Sykes, editora de moda do The Sunday Times que por sua vez cita, de forma livre, Beyoncé e as suas “Single Ladies”: “if you like it then you should have put a belt on it”. Que é como quem diz: se gosta de uma peça de roupa, o melhor é pôr-lhe um cinto em cima. 

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