Quando chegou ao mercado, em 1998, as vendas do Viagra dispararam. O comprimido azul foi um sucesso: só no primeiro mês, mais de meio milhão de homens nos EUA já tinha a sua receita e corriam às lojas dispostos a mudar as suas vidas íntimas.

O entusiasmo das mulheres foi mais ou menos o mesmo quando surgiram as primeiras notícias sobre a aprovação do comprimido equivalente ao viagra, mas para o género feminino. Mas agora que chegou às lojas há quase um mês, isso não se reflete nas vendas: só 227 caixas saíram das prateleiras. Porque é que as mulheres não se rendem à addvi, a pílula que faz aumentar o desejo sexual feminino?

Quando as mulheres falam com os seus médicos sobre a nova pílula, discutem também os efeitos secundários. E não são poucos: o álcool é estritamente proibido e há riscos de pressão arterial alta e de desmaios. Mais: ao contrário do Viagra, a addvi tem de ser tomada todos os dias.

Ao contrário do fiasco que já se prevê com a addvi, “o viagra faz cerca de quatro mil milhões de dólares por ano”, recorda Drew Armstrong à Bloomberg.

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