O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o atentado a um autocarro que transportava a guarda presidencial em Tunes e no qual morreram 13 pessoas.
Em comunicado, o grupo diz que o ataque foi perpetrado por Abou Abdallah al-Tounissi, que, munido de um cinto de explosivos, fez-se explodir dentro do autocarro.
A explosão aconteceu na rua mais famosa de Tunes, capital da Tunísia, numa altura em que o autocarro passava pela sede do partido do presidente deposto Zine El Abidine Bem Ali.
A Tunísia tem sido palco, nos últimos tempos, de vários atentados terroristas orquestrados por grupos islâmicos radicais, nomeadamente o Estado Islâmico.
Berço da chamada Primavera Árabe em 2011, que levou à queda de Ben Ali no poder há 23 anos, a Tunísia tem sofrido uma grande instabilidade.