O diretor-geral do CERN (Laboratório Europeu de Física de Partículas), Rolf-Dieter Heuer, deixou o cargo no final de 2015, mas não sem antes ver concretizar, mais uma vez, um dos desejos do seu mandato de sete anos: a assinatura de acordos de cooperação com países não-europeus.

A 3 de dezembro foi fechado um Acordo Internacional de Cooperação com o Conselho Nacional Libanês para a Investigação Científica e a 18 de dezembro um acordo com a Palestina, segundo um comunicado do CERN.

Numa entrevista anterior à assinatura destes acordos, Rolf Heuer disse ao Observador que uma coisa que queria ter feito e que pensa ter feito foi “mostrar ao mundo que o coração do CERN é europeu, mas é um laboratório global”. “A meu ver, pelo menos alguns países fora da Europa podiam ser considerados, institucionalmente, membros do CERN e foi isso que tentámos fazer.”

Israel é um desses exemplos, é membro de pleno direito desde 2014. Agora, estes dois acordos de cooperação assinados em dezembro vêm juntar-se a outros já firmados com países do médio oriente e norte de África, como Irão, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

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