Tendo em conta que a primeira impressão é importante, a pressão de um primeiro encontro pode ser muita. Ninguém quer estragar logo tudo na estreia e o objetivo é sempre fazer boa figura. Por difícil que possa parecer, o segredo está em esquecer o nervosismo e a ansiedade e apostar em certos tópicos de conversa que — surpresa das surpresas — não passam necessariamente por evitar assuntos controversos.

A Time reuniu cinco temas que, de acordo com vários estudos, são o ideal para abordar num primeiro encontro. Nós destacamos três que já dão conversa para a noite toda.

1. Fale de viagens, não de filmes

Quem diria que discutir cinema podia causar problemas? A verdade é que segundo um estudo de Richard Wiseman, menos de nove por cento dos casais que falaram sobre filmes quiseram um segundo encontro, contra 18 por cento dos que trocaram impressões sobre viagens. A justificação é que falar sobre viagens implica falar de destinos paradisíacos e de aventuras, o que faz com que as pessoas se sintam bem e consequentemente pareçam mais atraentes. Ou seja, evite manifestar a sua vontade de ver o Leonardo DiCaprio ganhar finalmente um Óscar.

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2. Partilhe segredos

Pode parecer demasiado íntimo para um primeiro encontro, mas a informação pessoal que é trocada entre duas pessoas que mal se conhecem faz com que se sintam mais próximas uma da outra. Um exemplo de que esta teoria funciona são as 36 questões elaboradas por Arthur Aron em 1997 — muito em voga em 2015, quando entrevistámos o psicólogo –, questões essas que o casal deve fazer um ao outro, revelando assim pormenores íntimos e pessoais. Desde se tem um palpite secreto sobre a forma como vai morrer ao que valoriza mais numa amizade. O resultado? Paixão ao fim de uma hora.

3. Escolha temas controversos

Parece um conselho armadilhado, porque ninguém quer entrar em conflito logo às primeiras horas de contacto. No entanto, enveredar por tópicos controversos masinteressantes torna o encontro muito mais agradável (e animado, certamente).

Uma experiência feita com casais pôs de parte as perguntas tradicionais — o número de irmãos e o estado do tempo, por exemplo — e apostou antes em perguntas como: “quantos parceiros já tiveste?”, “já partiste o coração a alguém?”, “qual a tua opinião sobre o aborto?”. Mais polémico impossível mas, segundo consta, tanto quem fez as perguntas como quem as respondeu ficou satisfeito com este tipo de interação. A conclusão a que os investigadores chegaram foi que quando as pessoas se sentem à vontade para escolher o assunto de que querem falar tendem a atingir e a manter o equilíbrio.