A polémica em redor da próxima entrega de Óscares prossegue, mas desta vez as luzes focaram-se sobre Clint Eastwood. O realizador opinou sobre o boicote que vários nomes da sétima arte estão a planear para a cerimónia no final de fevereiro: “há para aí muita gente a chorar, parece-me”, disse à rádio Europe 1.

A ideia de um boicote à cerimónia dos Óscares não agrada a Clint Eastwood, que condena a decisão de Will Smith, Jada Smith e outros atores e realizadores que criticam o facto de não haver nomeados não brancos na corrida para vencer o prémio mais importante da produção cinematográfica norte-americana. O diretor de “Million Dollar Baby” – que o fez vencer um Óscar em 2005 –  comentou que “há milhares de pessoas na Academia e muitas delas, a maior parte, nunca ganhou Óscares”, cita o Express.

A opinião de Clint Eastwood não foi bem recebida por alguns dos membros da Academia. A atriz britânica Charlotte Rampling começou por adjetivar as palavras de Eastwood como “ultrajantes, ignorantes e ofensivas”, mas veio a desculpar-se mais tarde. “Arrependo-me de que os meus comentários tenham sido mal interpretados. Simplesmente quis dizer que, num mundo ideal, todas as performances receberiam uma oportunidade igual de consideração”, explicou a atriz de 69 anos.

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