Familiares de um passageiro neo-zelandês do voo MH370 da Malaysia Airlines fizeram queixa da companhia aérea pelo “choque repentino” e o “prejuízo mental” que sofreram depois do desaparecimento do aparelho, há dois anos, foi este domingo anunciado.

A imprensa australiana precisa que Paul Weeks, que vivia em Perth, oeste da Austrália, fazia parte das 239 pessoas a bordo do aparelho cujo desaparecimento, a 08 de março de 2014, continua a ser um mistério.

A mulher, a mãe, o irmão e a irmã de Paul Weeks apresentaram queixas separadas no Supremo Tribunal do oeste da Austrália, segundo o Sunday Times de Perth, e pedem compensações pelo “choque repentino” e “prejuízos mentais” que sofreram na sequência do desaparecimento do familiar.

Um recurso separado também foi apresentado em nome dos dois filhos da vítima, segundo o Sunday Times, que não precisou os montantes reclamados.

Numerosos parentes e pessoas próximas das vítimas entregaram recursos contra a Malaysia Airlines nos Estados Unidos, na Malásia, na China, na Austrália e noutros países, pouco tempo antes de expirar o prazo de dois anos para fazer queixa contra a companhia aérea na sequência de um acidente.

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Outros aceitaram transferências amigavelmente, segundo advogados. Uma queixa contra a Boeing também foi entregue nos Estados Unidos.

O Boeing da companhia aérea malaia desapareceu pouco depois de descolar de Kuala Lumpur com destino Pequim e ter-se-á despenhado no oceano Índico. Este desaparecimento é um dos maiores mistérios da história da aviação civil.

A Austrália, que dirige as buscas – as mais importantes e as mais caras da história -, deverá concluir daqui até ao mês julho as operações de busca, concentradas nas profundezas do oceano Indico, numa vasta zona de 120.000 quilómetros quadrados.