894kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Doze portugueses morrem num acidente em França. Justiça investiga se carrinha tinha condições

Este artigo tem mais de 5 anos

Doze portugueses vinham da Suíça numa carrinha que só tinha espaço para seis pessoas. Só o condutor, de 19 anos, sobreviveu. Justiça francesa vai investigar colisão na "estrada da morte".

A carrinha onde seguiam os portugueses foi levada da zona do acidente
i

A carrinha onde seguiam os portugueses foi levada da zona do acidente

AFP/Getty Images

A carrinha onde seguiam os portugueses foi levada da zona do acidente

AFP/Getty Images

A polícia suíça está a contactar as famílias dos portugueses que morreram no acidente de viação de quinta-feira, residentes na cidade de Friburgo, tendo disponibilizado apoio psicológico, disse à Lusa o porta-voz daquela força de segurança.

Doze portugueses morreram no acidente em França. O choque entre a carrinha onde seguiam os portugueses e um camião aconteceu ao fim da noite de quinta-feira em Allier, na zona de Lyon, França. As vítimas têm entre sete e 63 anos. O condutor é português e tem 19 anos. Foi o único sobrevivente.

As vítimas portuguesas residiam todas na Suíça, a maior parte das quais na cidade de Friburgo. “Fizemos a conferência de imprensa para dar conta de que estamos a avisar as famílias sobre os parentes mortos”, disse Gallus Risse à Lusa. O responsável adiantou que nove das vítimas mortais residiam na cidade, entre elas uma família de três pessoas — casal, na casa dos 30 anos, e filha de sete anos — uma adolescente de 17 anos e cinco homens com idades entre os 35 e os 55 anos. As outras três vítimas residiam no cantão de Vaud, adiantou o porta-voz da polícia.

De acordo com informações prestadas pelo procurador de Moulins (a cidade mais próxima do local do acidente) em conferência de imprensa, o condutor da carrinha está em estado de choque. Ainda segundo este responsável, 11 das 12 vítimas mortais já foram identificadas. Entre os mortos há dois menores: uma criança de sete anos e outra de dez.

O veículo pesado, com o qual a carrinha onde seguiam os portugueses chocou, levava dois condutores italianos, que sobreviveram com ferimentos.

Ainda não é certo o que esteve na origem do acidente, mas sabe-se que a carrinha onde seguiam os 12 portugueses desviou-se para a faixa contrária colidindo de frente com o camião. A procuradoria de Moulins abriu uma investigação para apurar as causas do sucedido, mas as teses prováveis são uma ultrapassagem mal calculada ou sonolência do condutor. Os testes de alcoolemia, feitos tanto ao condutor português como aos italianos, tiveram resultado negativo. “Temos de ver se a carrinha estava equipada para transportar 13 pessoas”, disse ainda o procurador. O porta-voz da polícia de Friburgo disse que aquela força não vai abrir qualquer investigação ao acidente, uma vez que ocorreu em França.

O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, afirmou que os serviços consulares portugueses estão “em contacto permanente com as autoridades de Lyon para prestar apoio na identificação das vítimas e trasladação dos corpos”. As vítimas eram provenientes de Trancoso, Oliveira de Azeméis e Cinfães do Douro.

O grupo tinha saído de Romont, na Suíça (entre Lausana e Friburgo), e dirigia-se ao centro de Portugal para passar a Páscoa. Pelas 23h47 de quinta-feira, deu-se “o acidente de grande violência” na RN79, uma estrada que faz parte da Route Centre-Europe Atlantique (RCEA), disse o procurador de Moulins. Esta via é muito perigosa e conhecida como “estrada da morte”.

O Ministério do Interior francês emitiu um comunicado, assinado pelo ministro e pelo secretário de Estado dos Transportes, onde dá conta de que foi aberta uma investigação para apurar as causas do acidente rodoviário. E onde deixa as “condolências e todo o apoio às famílias e amigos das vítimas”. A cônsul-geral de Portugal em Lyon dirigiu-se ao local e disse que está “muito emocionada” com a situação.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.