895kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Rui Vieira Nery. "Faz falta um Ministério da Cultura. O resto não faz falta nenhuma"

Este artigo tem mais de 5 anos

Na sequência da demissão de João Soares, o musicólogo Rui Vieira Nery escreveu no Facebook que "o que faz falta é um Ministério da Cultura e não apenas um Ministro – quem quer que ele ou ela seja".

Rui Vieira Nery e António Costa no VI Comité Intergovernamental da UNESCO
i

Rui Vieira Nery e António Costa no VI Comité Intergovernamental da UNESCO

LUSA

Rui Vieira Nery e António Costa no VI Comité Intergovernamental da UNESCO

LUSA

No dia em que João Soares apresentou a sua demissão, Rui Vieira Nery escreveu que faz falta ao país um ministério da Cultura que tenha um “reforço orçamental gradual” e que as políticas culturais sejam uma “responsabilidade partilhada de vários ministérios” e que envolva “fontes múltiplas de financiamento nacionais e comunitárias”.

O musicólogo e diretor do programa de Língua e Cultura Portuguesas da Fundação Calouste Gulbenkian utilizou a página que tem no Facebook para se pronunciar sobre a mais recente polémica cultural portuguesa. No final, é claro: além daquilo que é necessário fazer para salvar o “verdadeiro estado de emergência a que chegou a vida cultural portuguesa, pelo enfraquecimento crescente (…) da capacidade de intervenção do Estado no setor”, o resto “não faz falta nenhuma”.

O QUE FAZ FALTAFaz falta assumir de uma vez por todas – na prática e não apenas nas grandes declarações de princípio –...

Publicado por Rui Vieira Nery em Sexta-feira, 8 de Abril de 2016

Esta sexta-feira, o primeiro-ministro António Costa aceitou a demissão de João Soares do cargo de ministro da Cultura. Em causa está o polémico post do Facebook em que João Soares lembra o “par de bofetadas” que tinha prometido em 1999 a Augusto M. Seabra “e já agora ao Vasco Pulido Valente, para as salutares bofetadas. Só lhes podem fazer bem. A mim também”, escreveu.

Mais tarde, por SMS enviada a um jornalista do Expresso, ainda ironizou — “peço desculpa se os assustei” –, mas na noite de quinta-feira, António Costa lembrou que os membros do Governo não se devem esquecer que são membros do Governo, mesmo que estejam numa “mesa de café”.

“Já recordei aos membros do Governo que, enquanto membros do Governo, nem à mesa do café podem deixar de se lembrar que são membros do Governo”, disse aos jornalistas, à porta do Teatro da Comuna, em Lisboa. Esta sexta-feira, João Soares pediu a demissão.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.