O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu hoje colocar em prisão preventiva nove dos arguidos da “Operação Aquiles”, entre os quais os dois destacados elementos da PJ e um militar da GNR.

“Os restantes seis arguidos ficam sujeitos a apresentações periódicas no órgão de polícia criminal mais próximo das respetivas residências, à proibição de ausência do território nacional e também à proibição de contactos, designadamente com os restantes arguidos do processo”, refere, em nota enviada à comunicação social a Procuradoria-Geral da República.

A “Operação Aquiles” foi desencadeada a semana passada e foram constituídos 17 arguidos, 15 dos quais, esta quarta-feira, presentes a tribunal. Os outros dois são advogados e ficaram sujeitos a termo de identidade a residência.

Em causa estão os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva para ato ilícito, branqueamento de capitais e tráfico de estupefacientes. A operação mobilizou quase 250 elementos da Policia Judiciária, bem como magistrados judiciais e do Ministério Público. Foram feitas na semana passada 120 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, por todo o país.

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