Estava um dia quente em Agra, na Índia, quando um casal escolheu sentar-se naquele que ficou conhecido como o banco de Diana, em homenagem à falecida princesa do povo. Cerca de 40 graus celsius não demoveram os duques de Cambridge de posar para a lente fotográfica e, assim, recriar uma imagem icónica, tirada há quase 25 anos.
A história da realeza britânica reinventou-se este sábado, 16 de abril, com Kate Middleton e o príncipe William a sentarem-se no mesmo banco onde Diana marcou uma posição clara em 1992: sentada sozinha à frente do Taj Mahal, monumento edificado no século XVII para honrar uma história de amor, Diana quis mostrar ao mundo o quão infeliz estava. Não é por acaso que a dita fotografia — continuamente recriada pelos turistas que visitam o local, uma vez que tem um dos melhores pontos de vista do monumento — simboliza o fim do seu casamento com o príncipe Carlos. Apesar de o divórcio só ter chegado quatro anos depois, o casal separar-se-ia numa questão de meses.
Kate surgiu diante do público com um vestido branco com motivos florais bordados a azul, uma peça de assinatura da designer indiana Naeem Khan acompanhada por uns sapatos de salto alto em tom nude. O look foi o escolhido para uma fotografia feliz, com a duquesa sentada de sorriso no rosto e joelho subtilmente encostado à perna do marido — um contraste evidente tendo em conta o retrato de Diana de há 24 anos, pelo que seria apenas uma questão de tempo até as mais diversas leituras surgirem.
Conta a Vanity Fair que, segundo os assessores de William, a ideia do príncipe era visitar o Taj Mahal de maneira a criar novas memórias, uma decisão que alguns comentadores reais já consideraram ser corajosa. Mas nem todos pensam assim: no Mail Online, a cronista Jan Moir escreve um texto de opinião onde argumenta que Diana será sempre uma sombra capaz de abafar a presença e notoriedade de Kate.
“A partir do momento em que o rabo tonificado de Kate alcançou o banco do Taj Mahal ela estava, uma vez mais, na posição nada invejável de ser julgada e avaliada por comparação à sua falecida sogra”, argumenta Jan Moir. Mais do que comparações, a imagem em questão pode abrir feridas do passado e recordar com novo fulgor como o príncipe Carlos foi infiel com a amante de sempre, Camilla Parker Bowles.
Pondo de lado simbologias e leituras alheias, Kate e William celebram cinco anos de casamento no próximo dia 29 de abril. Apesar de ser muito raro mostrar afeto em público, o casal parece tão feliz como no dia em que subiu ao altar e protagonizou um dos eventos do ano.