Os Pokémon são pequenas criaturas — a palavra significa “pequenos monstros”, uma contração do título original japonês de Pocket Monsters — cada uma com características específicas e poderes mágicos, que os humanos devem apanhar e treinar com o objetivo de combaterem uns com os outros em videojogos.
As pequenas criaturas criadas nos anos 90 depressa saltaram dos videojogos e da consola portátil Game Boy para os ecrãs de televisão, para as cartas de jogar e para os brinquedos. A série Pokémon e os produtos associados é a segunda mais rentável de sempre para a empresa Nintendo (apenas atrás da série Mario Bros.).
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Das mais de 700 criaturas do universo Pokémon, a mais famosa é o Pikachu. A criatura amarela mistura características de um gato, de um rato e de um coelho, cujo superpoder é a eletricidade. O aspeto fofinho aliado às suas propriedades no jogo tornou-o num dos personagens favoritos.
Até agora, os jogos de Pokémon eram lançados na China e Hong Kong em diferentes idiomas. Mas pela primeira vez, a empresa The Pokémon Company decidiu lançar a próxima edição, chamada “Pokémon Sol e Lua” na mesma língua. A empresa decidiu unificar as línguas em toda a região da Grande China, e vai deixar de lançar os jogos em duas versões — cantonês e mandarim — e vão passar a estar apenas em chinês simplificado. Ou seja, vai gastar menos em traduções do original japonês.
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Os jogadores e fãs de Hong Kong, onde a língua oficial é o cantonês, estão especialmente descontentes uma vez que muitos dos novos nomes dos Pokémon são mais próximos do mandarim, conta o CNET.
O novo nome da mascote amarela, passa a ser Pei Ka Yau em vez de Pikachu e o principal mercado dos Pokémon (Hong Kong) não está pelos ajustes. O site Quartz refere que os jogadores sentem que estas mudanças desrespeitam a sua cultura e a sua língua.
Os fãs descontentes já criaram uma página no Facebook, com o objetivo de divulgar uma petição de protesto, que já tem mais de 2.800 “gosto”.
Na passada segunda-feira, 30 de maio, dezenas de fãs da pequena criatura amarela juntaram-se em frente ao consulado japonês em Hong Kong com o objetivo de pedir às empresas Nintendo e The Pokémon Company que voltem atrás na decisão e deixem o nome do Pikachu em paz.