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Edgar Silva anuncia moção de censura contra Miguel Albuquerque

Este artigo tem mais de 5 anos

Edgar Silva disse no Facebook que "está na hora de dar voz ao protesto, ao desalento e à desilusão que estão a alastrar na sociedade".

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HUGO AMARAL/OBSERVADOR

HUGO AMARAL/OBSERVADOR

PCP Madeira vai avançar com uma moção de censura contra o Governo Regional, anunciou Edgar Silva, líder do partido na Madeira, na sua conta do Facebook.

“Depois da promessa de mudança, na Madeira a realidade é já pantanosa, tal a quantidade de demissões, de contradições, de desorientações”, escreve o antigo candidato presidencial. Edgar Silva acusou ainda Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, de “propaganda” quando anunciou um “novo ciclo político”.

Sílvia Vasconcelos, deputada comunista, confirmou este anúnico em conferência de imprensa: “O PCP apresentará a moção de censura para dar voz ao descontentamento cada vez mais generalizado da sociedade. A Saúde foi o ponto de partida”. O texto da moção de censura refere que: “As novas convulsões na Saúde e as mais recentes demissões no setor assumem um alcance político e um especial significado que não podem ser abafados, nem minimizados”.

Esta quinta-feira, a direção clínica e os diretores de serviço do hospital central da Madeira colocaram o seu lugar à disposição devido à falta de medicamentos, material e de pessoal na área da saúde que garantam as condições de funcionamento normal do hospital.

Na sequência da demissão da direção clínica, o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, anunciou, após a reunião do Conselho do Governo Regional, a nomeação de uma nova presidente do Conselho de Administração do Serviço Regional de Saúde, Maria João Monte para substituir Ligia Correia. O chefe do executivo madeirense atribuiu, no entanto, a demissão da direção clínica do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) à falta de diálogo entre os organismos que gerem o setor e não à alegada falta de fármacos, de condições de trabalho, de pessoal e de equipamentos.

“Neste momento, as políticas [de saúde] não estão em causa, mas é evidente que ainda temos restrições financeiras e é preciso aplicar muito bem o dinheiro”, afirmou Miguel Albuquerque, vincando que o governo aposta na racionalização dos gastos públicos e na existência de um diálogo entre o Instituto de Administração de Saúde e Assuntos Sociais (IASAUDE), o SESARAM e a direção clínica.

O PCP da Madeira considera que “mais do que uma questão de saúde” na região, “há um problema de governação”, no arquipélago, acrescentando que “o descontentamento público de agora não corresponde a um problema setorial, é um problema de política regional”.

Segundo o grupo parlamentar do PCP na Assembleia Legislativa da Madeira, “em vez de pacificação do setor da Saúde [na Madeira], hoje há o desnorte, o descrédito, a confusão, quando faltam medicamentos quando se agravam os problemas no acesso aos cuidados de saúde, quando cresce o descontentamento popular face ao desgoverno, quando alastra o desagrado de diversos setores socioprofissionais”.

“A moção de censura poderá não derrubar o Governo Regional. Mas, certamente constituirá a mais forte ocasião para a denúncia do desgoverno atual e para a exigência de uma alternativa política”, disse o deputado comunista madeirense Ricardo Lume lendo o texto do documento que será entregue na segunda-feira no parlamento insular.

A deputada Sílvia Vasconcelos, que pertence à Comissão Parlamentar da Saúde, salientou ainda ter visitado e contactado várias estruturas neste setor, sendo constantes as queixas pela falta de meios e outros equipamentos, insistindo não ser “um problema de pessoas, mas de polícias”, pois considerou que, muitas vezes, os profissionais “tem feito omeletes com muito poucos ovos”.

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