A operadora brasileira de telecomunicações Oi não vai reembolsar, na data prevista, uma emissão de dívida de 400 milhões de euros, subscrita pela Portugal Telecom International Finance, informou a empresa num comunicado.

A Oi, que está em processo de recuperação judicial, convocou para dia 22 de julho uma assembleia-geral extraordinária para ratificar este pedido e evitar a falência.

No âmbito deste processo, as empresas Oi têm de apresentar um plano de recuperação, pelo que “qualquer pagamento relativo a créditos originados” antes do pedido de recuperação judicial, a 20 de junho, terá de ser submetido à aprovação dos credores e ratificado pelo tribunal.

Estes pagamentos incluem também as ‘notes’ (valores mobiliários representativos de dívida com possibilidade de perda de capital), subscritas pela Portugal Telecom International Finance, que não vão ser pagas na data de maturidade.

Os 400 milhões de euros passaram para a Portugal Telecom International Finance (detida pela Oi) quando a Altice concluiu a compra da PT Portugal à operadora brasileira, a 02 de junho de 2015.

A Pharol, antiga PT SGPS, detém cerca de 27% da empresa brasileira, que tem uma dívida total de 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros).

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