“Uma pioneira que ofereceu às mulheres liberdade de movimento”. Estas foram as palavras que François Hollande escolheu para elogiar Sonia Rykiel depois de anunciar a sua morte esta quinta-feira. Em comunicado, o gabinete do Presidente da França revelou que a designer francesa faleceu aos 86 anos. Cerca de 15 anos depois de Sonia Rykiel anunciar que sofria da doença de Parkinson. Uma frase que resume um nome que conquistou o mundo da moda internacional ao desenhar malhas irreverentes e roupas casuais para o guarda-roupa feminino.
Tudo começou quando, grávida do primeiro filho, não encontrava roupas que considerasse confortáveis. A partir daí, Sonia Rykiel decidiu tricotar vestidos, criações que seduziram Brigitte Bardot, Catherine Deneuve e Audrey Hepburn. Depois de abrir o seu primeiro atelier em 1986, conquistou um império (com linhas de mulher, homem, criança, acessórios e até perfumes) que inclui colaborações com a casa de fast fashion H&M.
Em 1993 foi distinguida com a Ordem Nacional de Mérito, Oficial das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura francês. Três anos depois, recebeu a Ordem Nacional e Legião de Honra pelos seus célebres 40 anos de serviço à moda francesa.
A coleção de outono/inverno da marca já está à venda na loja online, a última que conta com Sonia Rykiel como presidente honorária. A casa parisiense ainda não prestou declarações mas a filha Nathalie Rykiel já confirmou que vai continuar à frente da marca.