Em vésperas do Salão de Los Angeles, que se vai realizar entre 18 e 27 de Novembro, a VW apresentou o seu novo SUV, um dos modelos com que pretende voltar a conquistar a confiança dos condutores americanos. E não lhe faltam argumentos, com a tónica a ser colocada na relação dimensão/preço.
O Atlas tem mais de 5 metros (5,04 m) de comprimento, o que torna menores os 4,8 m do Touareg. E, para além do maior comprimento, o mais recente SUV da VW vai oferecer sete lugares, trunfo que o Touareg nunca esgrimiu. Alia a tudo o resto uma estética imponente, muito em voga em Terras do Tio Sam, onde os SUV se querem másculos.
Mas o Atlas é também um modelo substancialmente mais acessível e isto porque recorre à mesma plataforma MQB do Golf e do Tiguan (além do Audi A3 e Q2, Skoda Octavia e Kodiaq, Seat Leon e Ateca, só para mencionar alguns), o que reduz consideravelmente os custos.
Em termos mecânicos, o novo SUV recorre exclusivamente a motores a gasolina e há duas unidades disponíveis. A mais acessível é o 2.0 TSI de quatro cilindros, com 238 cv, enquanto a versão mais potente faz montar o 3.6 VR6 atmosférico, com 280 cv, sendo este o único que poderá recorrer à tracção integral 4Motion. De série possuem ambos caixa automática de oito velocidades.
O Atlas é produzido na fábrica que o Grupo VW possui em Chattanooga, no Tenessee, que já fabrica o Passat destinado ao mercado americano. As vendas nos EUA arrancam de imediato, para no final de 2017 o modelo passar a estar igualmente disponível na Rússia e no Médio Oriente. Não está ainda decidida a comercialização na Europa, tanto mais que será introduzido em breve no Velho Continente uma versão mais comprida do Tiguan de sete lugares, com 4,7 metros de comprimento em vez dos actuais 4,49 metros, cuja bitola se revela mais adaptada ao nosso mercado. E o futuro Touareg, também ele com mais de 5 metros e espaço para uma terceira fila de bancos, recorrendo à mesma base do Q7, não deverá tardar.