Em três anos pagámos 60.375 milhões de dólares em compromissos internacionais e o risco país é cada vez mais alto. Cada vez que pagamos, as classificados de risco que respondem ao mandado político do Departamento do Tesouro dos EUA e de Washington, sobem (o nível de risco) “, disse.

Nicolás Maduro falava durante uma alocução ao país, transmitida em simultâneo e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões venezuelanas desde o palácio presidencial de Miraflores.

A Venezuela é vítima de uma guerra e perseguição financeira, de parte de três classificadoras de risco, comandadas pelos EUA. Atacam o nosso país, o Governo (norte-americano), o Fundo Monetário Internacional e Ricardo Haussman (diretor do Centro para o Desenvolvimento Internacional da Universidade de Harvard e professor de Prática de Desenvolvimento Económico da da Harvard Kennedy School of Government)”, disse.

Segundo Nicolás Maduro, estes organismos internacionais pensavam que a Venezuela não cumpriria com pagamentos e que a oposição – na marcha até ao palácio presidencial de Miraflores, que estava prevista para esta quinta-feira mas foi suspensa a pedido do Vaticano – “iria acabar com o Presidente Maduro“.

No seu entender, o valor pago pela Venezuela “é uma percentagem altíssima do PIB” pelo que o país “tem solvência financeira, política e moral”, mas “as criminosas classificadoras de risco aumentam o risco país para que não acedamos ao crédito natural a que temos direito“.

Por outro lado, vincou que, se a oposição estivesse a presidir a Venezuela, teria “entregue o país ao Fundo Monetário Internacional, privatizado tudo e ter-se-ia entregue a especuladores imobiliários”.

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