Rafael Esquivel, antigo presidente da Federação Venezuelana de Futebol, declarou-se esta quinta-feira culpado das acusações, nomeadamente extorsão, apresentadas contra ele nos Estados Unidos, no quadro do escândalo de corrupção que envolveu vários dirigentes da FIFA.

Esquivel era acusado de associação criminosa para transferências ilícitas e branqueamento de capitais, segundo o comunicado tornado público pelo procurador federal Robert Capers, do distrito de Nova Iorque. Pela legislação dos Estados Unidos, pode ser condenado a 20 anos de prisão por cada uma das sete acusações do processo.

Ao declarar-se culpado, Esquivel evita a fase de processo e avança diretamente para julgamento, cuja data ainda não é conhecida.

Rafael Esquivel, de 70 anos e presidente da federação venezuelana de 1988 a 2015, terá aceitado subornos de vários milhões de dólares para atribuição de direitos de marketing na Copa América e Taça Libertadores.

O também antigo vice-presidente da Confederação Sul-Americana (Conmebol) foi detido a 27 de maio de 2015 em Zurique, na Suíça, e depois extraditado para os Estados Unidos.

Dos cerca de 40 envolvidos na investigação em larga escala desenvolvida, 24 compareceram perante magistrados dos Estados Unidos, mas só cinco se declararam culpados.

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