A TAP vai esperar a indicação dos aeroportos para aconselhar os seus clientes quanto aos eventuais impactos que a greve dos trabalhadores das empresas Prosegur e Securitas vão fazer no final do ano.

“Confirmando-se a realização da greve, as companhias aéreas aguardarão pelo que forem as indicações dos aeroportos quanto aos constrangimentos que possam surgir relativamente à operação e aconselharão os seus clientes em conformidade”, disse fonte oficial da TAP à Lusa, à margem do 42.º Congresso Nacional das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Aveiro.

Os trabalhadores dos aeroportos das empresas Prosegur e Securitas vão fazer greve em 27, 28 e 29 de dezembro por ainda não haver acordo sobre o novo Contrato Coletivo de Trabalho, disse, na quarta-feira, o coordenador do SITAVA à Lusa.

Segundo Fernando Henriques, a greve já foi mesmo ratificada em plenário pelos trabalhadores associados do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).

Os trabalhadores dos aeroportos das empresas de segurança Prosegur e Securitas querem que o novo Contrato Coletivo de Trabalho garanta um aumento salarial para os próximos dois anos, além de melhoria das condições de trabalho, tempos de trabalho, segurança e saúde.

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Em novembro, a Associação de Empresas de Segurança (AES) tinha dito à Lusa que tem sido feito “um esforço brutal para chegar a acordo”, acusando o SITAVA de querer “introduzir mudanças significativas que têm que ser paulatinas”.

Os trabalhadores das empresas Prosegur e Securitas são quem assegura o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores dos aeroportos, pelo que uma greve poderá ter impacto no tráfego aeroportuário, sobretudo durante esta época festiva.

Em agosto os trabalhadores da Prosegur e da Securitas fizeram uma greve que causou perturbação nos aeroportos e levou as companhias aéreas a pedirem aos passageiros para que chegassem com muita antecedência aos aeroportos.