As receitas da Uber cresceram, mas os prejuízos também – atingiram mais de 800 milhões de dólares (765 milhões de euros) no terceiro trimestre do ano, somando mais de 2,2 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) nos primeiros nove meses de 2016, segundo o que foi avançado pela Bloomberg, com base numa fonte próxima da empresa tecnológica. A contribuir para os prejuízos esteve o facto de a Uber se ter retirado do mercado chinês, depois do acordo que assinou com a rival Didi Chuxing.

Apesar dos prejuízos, as receitas da startup liderada por Travis Kalanick atingiram 1,7 mil milhões no terceiro trimestre do ano (1,6 mil milhões de euros), somando 3,76 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) de janeiro a fim de setembro. As expectativas apontam para que supere 5,5 mil milhões de dólares do final do ano, ou seja, 5,3 mil milhões de euros.

A Uber está avaliada em 69 mil milhões de dólares, ou seja, cerca de 66 mil milhões de euros, e é o unicórnio (empresa que está avaliada em mais de mil milhões de dólares) mais valioso do mercado (e da história). Vale mais do que a general Motors e o Twitter juntos, exemplifica a Bloomberg.

A atividade da Uber – que é uma plataforma tecnológica que liga utilizadores a motoristas – tem gerado polémica um pouco por todo o lado e Portugal não é exceção. Em outubro, milhares de taxistas saíram à rua, na segunda marcha lenta organizada pelas associações do setor, para protestar contra a regulamentação proposta pelo Governo e que incide em plataformas como a Uber e a Cabify – e que deve ser discutida em Conselho de Ministros ainda em 2016.

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