Depois de um longo dia pintado de branco, a cerimónia de tomada de posse de Donald Trump terminou com o baile inaugural — ou melhor, três bailes em simultâneo. Melania Trump trocou o o elogiado vestido azul-celeste Ralph Lauren e respetiva jaqueta de cerimónia, sapatos Manolo Blahnik, luvas e mala a condizer por um longo vestido de gala assinado por Hervé Pierre e desenhado em colaboração com a própria. Um design branco complementado por um cinto vermelho — cor dos republicanos — e por uma racha vertiginosa apelidada de elegante pela imprensa internacional. Em forma de sofisticação, soltou o cabelo e escolheu uma maquilhagem discreta mas iluminadora.

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Depois da polémica que envolveu as declarações de criadores como Tom Ford e Marc Jacobs, que declararam que não iriam vestir Melania Trump, esta provou que se sabe vestir a si própria enquanto dançou com o marido ao som de “My Way” de Frank Sinatra. “É uma honra vestir a primeira-dama”, disse Hervé Pierre em comunicado. O criador ainda acrescentou que Melania tem um estilo pessoal muito forte e “não planeia mudá-lo por causa da sua nova função. Por isso, foi divertido respeitar a sua opinião muito elegante sobre moda e traduzi-la num vestido de gala”. Criadores como Dolce & Gabbana, Carolina Herrera, Tommy Hilfiger, Diane von Furstenberg e Ralph Lauren já tinham feito questão de realçar a elegância da nova de Melania e afirmar que seria, por isso, uma honra vê-la a usar as suas peças.

Ivanka Trump, depois de um fato assinado por Oscar de la Renta em marfim, optou por um brilhante Carolina Herrera cor champanhe. A meia-irmã Tiffany Trump é que preferiu um longo vestido com flores bordadas pela casa Philip Bloch. Também pela positiva, destacou-se o vestido azul de Karen Pence, mulher do vice-presidente Mike Pence, com uma silhueta fluída.

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