O Pavilhão Carlos Lopes, localizado no Parque Eduardo VII, em Lisboa, foi reabilitado e é hoje reinaugurado, 14 anos após ter encerrado por falta de condições de segurança, podendo ser visitado a partir de domingo.
Os trabalhos de requalificação, que incluíram a preservação de alguns traços históricos (como azulejos e elementos decorativos), a modernização da sala principal, a criação de infraestruturas de apoio, o arranjo da envolvente e a criação de novos acessos custaram oito milhões de euros e duraram cerca de um ano.
À semelhança do que aconteceu no passado, o espaço será usado para iniciativas culturais, comerciais, desportivas e outras.
A cerimónia de reabertura será presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e conta com a presença do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
A partir de domingo, e durante um mês, o espaço estará de portas abertas para quem o quiser visitar.
Criado na década de 1920, o pavilhão fechou em 2003 e esteve vários anos ao abandono.
Chegaram a ser pensadas alternativas para o espaço municipal, como a criação de um museu do desporto ou um centro de congressos, mas nenhuma avançou, pelo que a Câmara encarregou a Associação Turismo de Lisboa de o reabilitar, cedendo-lhe o espaço por 50 anos.
A reinauguração acontece no dia em que se assinala o 70.º aniversário do ex-atleta e campeão olímpico Carlos Lopes, que correu pelo Sporting e venceu provas como o Campeonato do Mundo de Corta-mato (1976 e 1984), a Corrida de São Silvestre de São Paulo, Brasil (1982 e 1984) e a maratona de Roterdão, Holanda (1985).
Ali estará, inclusive, patente uma exposição permanente sobre Carlos Lopes, composta por 300 peças por si cedidas, como troféus, medalhas e roupa desportiva, e por elementos multimédia como vídeos (que serão projetados) e uma cronologia.
Durante um mês, o pavilhão acolhe também uma exposição sobre os 20 anos da Associação Turismo de Lisboa.