O Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul vão apoiar, este ano, com 100 mil euros, a investigação científica em prol da conservação das raias e dos tubarões, anunciaram esta quarta-feira em comunicado.
O apoio financeiro será atribuído ao abrigo do Fundo para a Conservação dos Oceanos, no valor anual de 100 mil euros e destinando a trabalhos científicos que contribuam para a conservação de espécies marinhas.
Este ano, a primeira edição do fundo visa financiar os melhores projetos de investigação, nacionais ou internacionais, para a conservação de raias e tubarões, peixes “dos mais ameaçados à escala global”, salienta o comunicado. O prazo para apresentação das candidaturas termina a 14 de julho, sendo que o vencedor será conhecido em novembro. Os projetos contemplados com o fundo poderão ter uma duração máxima de três anos.
A Fundação Oceano Azul, instituída pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos e que gere o Oceanário de Lisboa, tem como missão contribuir para a conservação e a utilização sustentável dos oceanos.
A entidade conta, para os próximos dez anos, com uma dotação de 55 milhões de euros – 30 milhões de euros concedidos pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos (da família Soares dos Santos, acionista do Grupo Jerónimo Martins) e 25 milhões de euros de lucros estimados do Oceanário de Lisboa. Segundo a fundação, todos os lucros do Oceanário serão aplicados em programas de conservação dos oceanos.