O presidente da Fundação Oceano Azul pediu esta quarta-feira aos países participantes na Conferência dos Oceanos de Lisboa que cumpram as convenções a que aderiram e que mostrem “as ações por trás dos compromissos” em prol do ambiente.

Numa intervenção no plenário da segunda conferência das Nações Unidas dedicada aos mares, José  Soares dos Santos afirmou que a fundação a que preside, que gere o Oceanário de Lisboa e promove educação e a defesa dos oceanos, defendeu que é preciso que “as convenções e protocolos juridicamente vinculativos entrem em vigor”.

“Precisamos que nos mostrem o que vão fazer. No próximo ano. Dentro de dois anos. Por favor, mostrem-nos as ações por trás dos vossos compromissos, mostrem-nos os vossos objetivos anuais”, pediu.

A Fundação Oceano Azul, afirmou, que está a apoiar na aplicação de áreas protegidas marinhas.

Como presidente da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, acionista principal do grupo Jerónimo Martins, afirmou que na conservação da natureza há que “antecipar e moldar o espaço”, como nos negócios, notando que “em tempos de incerteza, há um risco maior em nada fazer do que em fazer algo”.

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