A 10.ª edição da Taça das Confederações de futebol arranca no sábado na Rússia, com as seleções de Portugal e Chile a encabeçarem de lista de favoritos à vitória, muito por ‘culpa’ da Alemanha.

Em condições normais, os germânicos, campeões do mundo em título, chegariam a solo russo como os principais candidatos a levantar o troféu no dia 2 de julho, em São Petersburgo, mas o selecionador Joachim Low optou por não chamar grande das principais referências da equipa.

O guarda-redes Neuer já era ausência esperada, devido a lesão, mas jogadores Khedira, Boateng, Kroos, Ozil, Muller e Hummels foram todos excluídos da convocatória germânica, tendo Low chamado sete estreantes.

Mesmo assim, a Alemanha vai ter uma palavra a dizer na luta pela vitória no chamado torneio dos campeões, mas seleções como Portugal e Chile, ambas estreantes, viram reforçadas as possibilidades de poderem conquistar a competição.

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Ao contrário dos alemães, Portugal vai competir na Rússia na máxima força, sendo que apenas Renato Sanches é a única baixa em relação à equipa titular que competiu há um ano no Euro2016. O médio foi ’emprestado’ aos sub-21, que vão disputar o Campeonato da Europa da categoria.

Éder, que marcou o golo que sagrou Portugal como campeão europeu, também não vai estar na Rússia, embora o avançado raramente tenha sido primeira escolha na formação lusa.

Tal como Portugal, o Chile vai apresentar-se no torneio dos campeões com as suas principais ‘estrelas’, como Alexis Sánchez, Vidal, Vargas, Demel e o guarda-redes Claudio Bravo, e promete lutar pelo troféu.

Os chilenos chegam à competição com o estatuto de bicampeões sul-americanos, feito que alcançarem ao ultrapassarem seleções históricas com a do Brasil e da Argentina.

No grupo dos ‘outsiders’, a anfitriã Rússia aparece como o grande ‘mistério’ desta Taça das Confederações, visto que não disputa um jogo oficial há praticamente um ano, por ser o organizador do Mundial2018, e por estar em fase de renovação.

A jogar em casa, os russos podem surpreender, assim como o México, que é a única equipa que vai disputar esta edição com o estatuto de ex-campeão, tendo vencido a prova em 1999.

Talento, criatividade e experiência não faltam aos mexicanos, com jogadores como Chicharito, Vela, Giovanni dos Santos e os ‘conhecidos’ Herrera, Layun e Jiménez, mas os ‘aztecas’ são conhecidos por bloquearem nas grandes competições. Desde 1994, nos últimos seis Mundiais, foram sempre eliminados nos oitavos de final.

A passagem às meias-finais já será um grande feito para Camarões e Austrália, enquanto a Nova Zelândia, a equipa mais frágil da prova, terá como objetivo obter a sua primeira vitória na competição.

O Grupo A vai ser disputado por Rússia, Portugal, México e Nova Zelândia, enquanto Alemanha, Chile, Camarões e Austrália vão discutir o B. Os dois primeiros de cada agrupamento asseguram a passagem às meias-finais.

Os jogos vão ver disputados no Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, na Arena Otkrytiye, em Moscovo, na Arena Kazan e no Estádio Olímpico Fisht, em Sochi.

A poucos dias do arranque da Taça das Confederações, de acordo com os números da organização, apenas metade dos 695 mil ingressos para assistir aos jogos tinha sido vendido.

Portugal vai também estar representado fora do relvado com Artur Soares Dias a ser um dos oito vídeos-árbitros que foram nomeado para a competição.

A Taça das Confederações arranca no sábado, com o Rússia-Nova Zelândia, em São Petersburgo, e termina a 02 de julho.