Portugal volta esta quarta-feira aos mercados para colocar até 1.250 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) a três e 11 meses.
Depois de na última colocação de BT a três e 11 meses, em abril, as taxas de juro médias terem descido para valores ainda mais negativos, os dois leilões desta quarta-feira vão ser os primeiros após a formalização da saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE), confirmada no Conselho dos Ministros das Finanças da União Europeia em 16 de junho.
O IGCP anunciou para esta quarta-feira dois leilões de BT a três e a 11 meses “com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros” com maturidades em 22 de setembro de 2017 e 18 de maio de 2018.
A 19 de abril, Portugal colocou 1.250 milhões de euros, montante máximo indicativo, em BT a três e 11 meses a taxas de juros médias, de novo, negativas e inferiores às dos anteriores leilões comparáveis.
No prazo de 11 meses foram colocados 950 milhões de euros à taxa de juro média de -0,135% e no de três meses, o IGCP colocou 300 milhões de euros a uma taxa de juro média negativa de -0,266%.