A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, reiterou esta terça-feira a “abertura” do Governo de Portugal para acolher, em 2020, a segunda conferência dos Oceanos, depois de uma primeira ter decorrido este ano nos Estados Unidos.
“É uma obrigação [de Portugal] dar um sinal de abertura para a futura conferência dos Oceanos”, vincou a governante, ouvida esta tarde na comissão parlamentar de Agricultura e Mar sobre a política geral do ministério que tutela e outros assuntos de atualidade.
Ana Paula Vitorino havia já demonstrado em junho, num discurso durante a primeira Conferência dos Oceanos, da ONU, que Portugal pretende organizar a segunda edição do evento, em 2020.
Quero formalmente anunciar que Portugal se oferece para receber a próxima conferência dos oceanos da ONU, em 2020, na mesma base e com os mesmos objetivos vertidos para esta conferência”, disse na ocasião a representante portuguesa.
A Conferência dos Oceanos da ONU, que aconteceu em Nova Iorque em junho com a participação de 193 países, é o primeiro evento deste nível que a organização dedica aos oceanos.
Esta tarde, na comissão parlamentar, Ana Paula Vitorino lembrou ainda que o Barreiro vai ter primeira central de depósito e transformação de bivalves do país, num “início da reindustrialização” daquela zona, desta vez com a “economia do mar” como pano de fundo.
O referido projeto, orçamentado em mais de um milhão de euros, deverá estar criada no prazo máximo de um ano e tem como objetivo regular a apanha de amêijoa-japonesa no estuário do rio Tejo e a sua comercialização em condições de salubridade adequadas.