Esta quinta-feira foi o primeiro dia de aulas do príncipe George. O filho mais velho dos duques de Cambridge chegou à escola Thomas’s Battersea por volta das 8h45 pela mão do pai, o príncipe William, mas não pode contar com a presença da mãe.
Segundo o jornal inglês The Telegraph, os fortes enjoos matinais terão impedido Kate Middleton de acompanhar o filho, de quatro anos — o Palácio de Kensington anunciou esta segunda-feira a terceira gravidez da Duquesa de Cambridge.
William e George foram recebidos na escola pela responsável do pré-escolar. Helen Haslem deu um aperto de mão a George e depois levou-o pela mão, juntamente com o pai, até à sala de aula.
O primeiro dia de aulas será, na verdade, apenas uma manhã, em que o príncipe ficará a conhecer a sua professora e restantes colegas de turma — deverão ser, no máximo, 22 alunos. De acordo com um porta-voz do Palácio de Kensington, citado pelo Express, o príncipe será tratado por George Cambridge pelos seus colegas.
O jornal The Guardian adianta que, ao contrário do que aconteceu no primeiro dia de aulas de William em 1987, George não foi recebido por um grande aparato mediático: os duques de Cambridge decidiram que estariam apenas um fotógrafo e uma câmara para registar o momento.
Esta não é, contudo, a mesma escola que William e Harry frequentaram. O Duque de Cambridge e o irmão estiveram na Wetherby School e depois na Ludgrove School, até chegarem ao prestigiado colégio interno Eton College.
Escola custa 19 mil euros por ano
A escola escolhida para educar o príncipe George, a Thomas’s Battersea, tem capacidade para receber 540 alunos, rapazes e raparigas dos quatros aos 13 anos. Tem um custo inicial de 17.604 libras (cerca de 19 mil euros) por ano e que sobe para as 19.884 libras (quase 22 mil euros) a partir do terceiro ano, refere o Telegraph.
“Sê bondoso” é o lema da escola. Segundo o Guardian, além das aulas de Inglês e Ciências, a Thomas’s Battersea oferece aulas de “compreensão do mundo”, “comunicação e linguagem” e artes, além de uma série de atividades extracurriculares como ballet, teatro, francês, música e educação física.
A escola diz dar ênfase a valores como “a bondade, a cortesia, a confiança e a humildade” e desencoraja as crianças a terem melhores amigos para não se magoarem. “Esperamos que os nossos alunos saiam desta escola com um forte sentido de responsabilidade social, num caminho para se tornarem contribuidores para a sociedade e que cresçam como cidadãos conscientes e que cuidem no mundo”, refere lê-se no discurso do diretor da escola, Simon O’Malley, publicado no site da Thomas’s Battersea.
O Telegraph adianta ainda que a escola serve muitas vezes refeições com alimentos orgânicos e tem um controlo apertado no que toca ao uso de sal e açúcar.
Fardas e outros equipamentos custam 400 euros
O príncipe não poderá ir vestido (nem calçado) de qualquer maneira para a escola. Aliás, George já começou com o uniforme oficial da escola: calções e uma camisola com decote em V azuis escuros. A camisola tem ainda uma faixa vermelha na zona do pescoço e pulsos, e o emblema da escola, um unicórnio, também a vermelho. Já os sapatos têm de ser pretos e sem laços, refere o The Telegraph.
O uniforme é obrigatório e pode ser comprado nas lojas de roupa John Lewis — só a camisola custa 25 libras (cerca de 27 euros).
Além disto tudo, o filho do Duques de Cambridge terá ainda de ter uma bata vermelha (custa 30 libras, ou seja, pouco mais de 30 euros ) e um equipamento de desporto, que inclui sapatilhas pretas e uma touca.
Tudo isto — os uniformes de verão e inverno, mais o equipamento desportivo e o chapéu e cachecol para o inverno — terá um custo de 365 libras (cerca de 400 euros).