Quando o espanhol Antonio Mateu Lahoz fez soar o apito final em San Siro, o Mundial ficou mais pobre: depois do Chile (uma das melhores equipas sul-americanas da atualidade), da Holanda (que procura reencontrar-se após uma fase menos proveitosa a nível de formação) e dos Estados Unidos (um habitué da qualificação da América do Norte a par do México), também a Itália fica fora da fase final 60 anos depois. Foi um choque.

60 anos depois, a Itália está fora do Mundial 2018. Suécia apurada

Assim, não foi por acaso que os transalpinos colocaram quatro jogadores no melhor onze de ausentes, escolhido pelos fãs a convite da FIFA: o inevitável guarda-redes Gigi Buffon, os defesas Bonucci e Chiellini e o médio Verratti. A seguir, entre os mais votados, contam-se dois chilenos: Artur Vidal e Alexis Sánchez. E ainda há Valencia (Equador), Mahrez (Argélia), Bale (País de Gales), Robben (Holanda) e Aubameyang (Gabão).

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Ainda assim, Buffon já foi campeão do mundo em 2006, Robben esteve na final de 2014 e grande parte destes ausentes (Valencia, Bonucci, Chiellini, Mahrez, Vidal e Alexis Sánchez) teve oportunidade em anos anteriores de pisar os palcos da maior prova mundial de clubes. Ao contrário de outros grandes nomes que brilharam ao serviço dos seus clubes e seleções mas nunca marcaram presença na fase final do Campeonato do Mundo.

Alfredo Di Stéfano, considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos, falhou esse objetivo por Colômbia, Argentina e Espanha, as três seleções que representou. Tal como George Best, Ryan Giggs, Ian Rush, Jari Litmanen, Abedi Pelé, que, tal como a Flecha Loira, ganharam a Taça dos Clubes Campeões Europeus/Liga dos Campeões. Ou George Weah, único africano a ganhar a Bola de Ouro. Ou Schuster, campeão europeu em 1980 pela Alemanha que nunca chegou a participar num Campeonato do Mundo. Ou outros grandes nomes do passado como Eric Cantona, Kubala ou Gunnar Nordahl.