Uma outra denúncia feita contra Paula Brito da Costa, presidente da associação Raríssimas, terá desaparecido do Instituto da Segurança Social, avança a TVI. A denúncia tem a data de 12 de janeiro deste ano e relatará uma viagem que Brito da Costa fez com o marido ao Brasil através da Federação das Doenças Raras (FEDRA). Uma ida a um spa no valor de 400 euros e um aluguer de um carro de luxo são algumas das despesas que a associação que cuida de pessoas com doença mentais e raras terá suportado.

A carta foi enviada por Piedade Líbano Monteiro, então secretária da FEDRA, para a Unidade de Desenvolvimento Social do Instituto da Segurança Social e também para o Instituto Nacional para a Reabilitação, da tutela do Ministério do Trabalho. A missiva foi enviada como correio registado e com aviso de receção.

Defendemos a dignidade e a transparência acima de tudo, principalmente porque somos uma instituição de solidariedade social. De facto, permanece por explicar despesas com viagens e estadia no estrangeiro da presidente da associação Rarissímas e para as quais não me sinto apta para dar parecer favorável”, pode ler-se na carta.

A TVI tentou contactar o presidente do Instituto da Segurança Social, que recusou dar uma entrevista, adiantando apenas que não havia registo da entrada da referida denúncia. O presidente do Instituto da Segurança Social pediu à TVI para reenviar a carta em questão.

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A Raríssimas, que é uma associação sem fins lucrativos, terá recebido mais de 1,5 milhões de euros, dos quais metade são subsídios estatais. Uma reportagem da TVI avança que Paula Brito da Costa pode ter recorrido aos fundos daquela associação para pagar mensalmente milhares de euros em despesas pessoais.

Paula Brito da Costa recebia um salário base de 3 mil euros mensais, ao qual acresciam 1300 em ajudas de custo, 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1500 euros em deslocações — um total que ultrapassa os 6500 euros. A presidente recebia ainda o aluguer de um carro de luxo com o valor mensal de 921,59 euros e compras pessoais que a presidente da Raríssimas faria com o cartão de crédito da associação.

Presidente da Raríssimas acusada de usar subsídios públicos para fazer vida de luxo