O Benfica reagiu esta quinta-feira “com natural satisfação” ao arquivamento por parte do Ministério Público do inquérito que envolvia o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o Benfica, em nota publicada no seu site oficial.

“Em causa estava a absurda suspeita de crime de obtenção de vantagem indevida como contrapartida pela concessão de uma isenção de IMI ao filho do presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira”, acrescenta a nota dos ‘encarnados’.

O Benfica adianta ter ficado provada “a adequação social e política” da mesma isenção e que esta estava “dentro do que está determinado por lei”, tendo ainda reiterado a sua indignação “pelas constantes suspeitas públicas levantadas, tendo por base meras especulações, sem qualquer fundamento de facto ou de direito”.

A notícia de que Mário Centeno pediu lugares para si e para o seu filho para o Benfica-FC Porto da época passada, disputado no dia 1 de abril de 2017, foi avançada pelo Observador no início de janeiro.

Segundo um esclarecimento na altura divulgado pelo gabinete de Mário Centeno, “a notoriedade pública” do ministro “coloca exigências à sua participação em eventos públicos como jogos de futebol no que concerne a garantir a sua segurança pessoal” e “foi neste contexto que foram solicitados dois acessos” à bancada presidencial do estádio do Benfica para aquele jogo.

Na última sexta-feira, magistrados do Ministério Público realizaram buscas no Ministério das Finanças para recolha documental. O inquérito foi dirigido pela 9.º secção do DIAP de Lisboa.

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