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68 patentes portuguesas aprovadas pelo Instituto Europeu de Patentes, em 2017

Este artigo tem mais de 5 anos

Portugal apresentou menos pedidos de patentes em 2017, mas para compensar teve mais pedidos concedidos nesse ano. As instituições científicas e académicas ocupam três lugares do top 5 português.

O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga, foi a entidade portuguesa que mais pedidos de patente fez em 2017 (8 pedidos)
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O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga, foi a entidade portuguesa que mais pedidos de patente fez em 2017 (8 pedidos)

MICHAEL M. MATIAS /OBSERVADOR

O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga, foi a entidade portuguesa que mais pedidos de patente fez em 2017 (8 pedidos)

MICHAEL M. MATIAS /OBSERVADOR

Portugal entregou menos pedidos de patentes (149) ao Instituto Europeu de Patentes (IEP), em 2017, mas o número de patentes que viu serem concedidas nesse ano foi maior (68). Há três laboratórios de investigação e instituições académicas entre as cinco entidades que mais pedidos de patentes fizeram em Portugal. Uma situação que mereceu destaque no comunicado de imprensa do IEP.

Apesar de ter descido no número de pedido de patentes — de 158, em 2016, para 149, em 2017 —, os pedidos feitos em 2017 continuam a ser os segundos mais altos dos últimos anos, que em 2013 foram apenas 95. Já em relação ao número de pedidos concedidos, 2017 destaca-se dos anos anteriores: 2016 teve 59 pedidos concedidos e 2013 teve 26 pedidos concedidos. Os pedidos concedidos não se referem necessariamente aos pedidos efetuados nesse ano, visto que a análise dos pedidos pode demorar vários anos.

Com 149 pedidos de patentes, Portugal representa 0,1% dos pedidos de patentes ao IEP, estando em 35º lugar na lista dos países com mais pedidos. Os Estados Unidos lideram esta lista com mais de 42 mil pedidos (26%), seguidos da Alemanha (25.490, 15%) e Japão (21.712, 13%).

Quando se comparam o número de pedidos de patente por milhões de habitantes, Portugal sobe para 30º lugar (com 14 pedidos por cada milhão de habitantes) e os Estados Unidos descem para 12º (com 130 pedidos por milhão de habitantes) — logo abaixo da média da União Europeia, 134 por milhão de habitantes. Neste ranking, a Suíça lidera com 884 pedidos por milhão de habitantes, num total de 7.283 pedidos em 2017.

Em Portugal, o maior número de pedidos vai para as tecnologia ligadas aos instrumentos de medição (8%), à tecnologia médica (8%), aos sistemas de processamento (7%) e à engenharia civil (7%). O que justifica as entidades que ocupam o top 5 português: Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga (com oito pedidos) — já em 2015 tinha ficado em primeiro lugar com o mesmo número de pedidos; Biosurfit (6) — que em 2014 era uma das empresas com mais pedidos (4); Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (Inesc-TEC, Porto) (6); Saronikos Trading and Services (5) e da Universidade do Porto (5). A nível global, a tecnologia médica lidera os pedidos de patentes ao IEP (13.090 pedidos), seguida da comunicação digital (11.694) e tecnologia informática (11.174).

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