Portugal colocou esta quarta-feira 1.250 milhões de euros, montante mínimo anunciado, em Bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses com as taxas ligeiramente menos negativas do que as que foram as mais baixas de sempre nos anteriores leilões comparáveis.

Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 12 meses foram colocados 900 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) à taxa de juro média de -0,394%, de novo negativa mas superior à registada em 17 de janeiro, quando foram colocados 1.250 milhões de euros a uma taxa de juro média de -0,398%.

A seis meses foram colocados 350 milhões de euros em BT à taxa média de -0,424%, menos negativa do que a verificada também em 17 de janeiro, quando foram colocados 500 milhões de euros a -0,425%. A procura atingiu 1.912 milhões de euros para os BT a 12 meses, 2,12 vezes superior ao montante colocado, e 1.045 milhões de euros para os BT a seis meses, 2,99 vezes o montante colocado.

Num comunicado divulgado na semana passada, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou a realização na quarta-feira de dois leilões das linhas de Bilhetes do Tesouro com maturidades em setembro de 2018 (seis meses) e em março de 2019 (um ano), num montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

Este duplo leilão já estava previsto e será a última ida ao mercado para financiamento de curto prazo agendada para o primeiro trimestre deste ano, segundo o programa de financiamento do IGCP para 2018.

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