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Vídeo. Força Aérea deteta piratas no Golfo da Guiné

Este artigo tem mais de 5 anos

Militares portugueses estiveram envolvidos em duas operações de vigilância, em menos de numa semana, que permitiram a libertação de cinco pessoas sequestradas.

Os militares da Força Aérea Portuguesa ajudaram a travar duas situações de sequestro, no Golfo da Guiné, uma zona onde têm aumentado os casos de pirataria. Entre 20 e 22 de março, a equipa recentemente destacada para uma missão de treino naquela região acabou por ser chamada em dois momentos de “missão real” e detetou duas embarcações que tinham sido tomadas por piratas africanos. As missões ficaram registadas em vídeo.

A primeira ação aconteceu apenas dois dias depois de a equipa portuguesa iniciar a missão naquele Golfo. De acordo com um comunicado do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), logo a 22 de março, “os militares portugueses foram empenhados para efetuar vigilância e recolha de informação de uma situação de pirataria em desenvolvimento a cerca de 80 quilómetros da costa da Nigéria”.

O P3 levantou voo, percorreu o mar do Golfo da Guiné e, “com recurso aos  sensores da aeronave, foi possível confirmar o ato de pirataria em curso”. Os militares portugueses fizeram a ligação com as forças em terra e foi com base nas informações recolhidas a partir do P3 que “os meios navais” da Nigéria, do Benin, Togo e Gana, países que tinham pedido a intervenção lusa.

Esta ação acabou por terminar na libertação dos sequestrados, o comandante da embarcação e o engenheiro de máquinas”, sublinha o EMGFA.

Cinco dias depois, nova chamada para participar numa missão sensível e numa região em que este tipo de criminalidade — sequestros conduzidos por piratas de países africanos — tem vindo a aumentar. A equipa do P-3C CUP+ foi solicitada para uma nova operação em que era preciso encontrar uma navio de pesca “supostamente” pirateado por nigerianos. “À chegada à área de operações, a tripulação detetou, localizou e reportou um pesqueiro suspeito com cinco reféns a bordo”: três coreanos, um ganense e um cidadão europeu grego.

Dessa vez, a interceção coube à Marinha do Gana, depois de receber as indicações geográficas recolhidas pelos militares portugueses. E o barco acabou encaminhado para o porto de Acra, no Gana. No comunicado em que se dá conta destas duas operações recentes, o EMGFA refere que “a presença da aeronave portuguesa na região revelou-se de extrema importância na deteção, localização e transmissão da informação recolhida para as unidades navais que se encontravam nas proximidades, que efetuaram posteriormente a interceção e abordagem à embarcação com os infratores”.

Juntamente com o P-3C CUP+, Portugal enviou 29 militares (e dois oficiais de ligação ao centro de operações marítimas internacional estabelecido em Libreville, Gabão) para participar numa missão de treino, a Obangame Express 2018 — um exercício em que participam 32 países e para o qual a Marinha portuguesa enviou ainda três navios. Foi quando participava nesse exercício que a força portuguesa recebeu o pedido de apoio das autoridades do Gana, num primeiro momento.

O comunicado do EMGFA destaca que “segundo dados oficiais da Organização Marítima Internacional e da União Europeia, o Golfo da Guiné, em 2017, ocupou o 2º lugar no mundo entre as regiões marítimas mais afetadas pela pirataria e roubo armado, registando 23% dos ataques em todo o mundo“. O primeiro lugar pertence ao Mar da China.

Desde o início do ano, foram registados 41 ataques a navios e foram feitas reféns 56 pessoas. Desde que iniciou a missão, o P-3C da Força Aérea cobriu mais de 1,5 milhões de km2 em patrulha, tendo percorrido 9 mil km em mais de 30 horas de voo.

Ainda de acordo com dados oficiais, nos primeiros três meses do ano, naquela região, 29 de todos estes ataques aconteceram ao largo da Nigéria (71%). Neste mesmo período, mas no ano passado, houve 13 ataques e foram feitos 15 reféns (contra os atuais 56). “Segundo os analistas, a manter-se esta tendência é muito provável que o número de ataques a navios em 2018 venha a ser significativamente superior a 2017″, refere o comunicado do EMGFA.

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