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Síria. Novo ataque a base aérea militar

Este artigo tem mais de 5 anos

Uma base aérea militar na Síria foi atacada durante a última madrugada. Rússia e Síria acusam Israel pelo ataque que causou, pelo menos, 14 vítimas mortais.

No sábado foram usadas armas químicas na cidade de Douma
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No sábado foram usadas armas químicas na cidade de Douma

SEDAT SUNA/EPA

No sábado foram usadas armas químicas na cidade de Douma

SEDAT SUNA/EPA

Depois de um ataque com gás tóxico na Síria, esta madrugada de segunda-feira novo ataque do qual resultaram 14 mortos. Segundo os jornais internacionais, a base aérea militar de Tiyas (conhecida por T-4), perto de Homs, foi atacada por dois F-15 a partir do epaço aéreo libanês. A Rússia e a Síria já vieram responsabilizar Israel pelo ataque.

Os sistemas de defesa sírios terão abatido cinco dos oito mísseis disparados, avança o The Guardian. Inicialmente o dedo foi apontado aos Estados Unidos, mas o Pentágono negou a intervenção. Só depois a autoria do ataque foi atribuída a Israel.Um porta-voz de Israel, que foi confrontado com a autoria do ataque, disse não ter comentários a fazer.

No sábado, pelo menos 70 pessoas morreram na Síria na sequência de um ataque químico contra a cidade de Douma, um dos últimos enclaves de Ghouta Oriental ainda sob o controlo dos rebeldes sírios. Os números foram avançados pela organização não-governamental Capacetes Brancos, que publicou víudeos e fotografias com dezenas de vítimas — grande parte crianças — a serem assistidas.

A agência de notícias oficial do estado sírio negou o ataque químicos alegando que este foi inventado “pelos rebeldes que ocupam aquela zona da cidade”, na tentativa de impedir os avanços do exército sírio.

Mais tarde a Rússia veio dizer que esta responsabilização da Síria só serviria para justificar uma intervenção militar por parte de países terceiros, nomeadamente os Estados Unidos.

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