O Serviço de Investigação da Polícia Marítima detetou um esquema criminoso que usa mão de obra ilegal para trabalhar na apanha da amêijoa, noticia esta quarta-feira o Jornal de Notícias. Os trabalhadores, de origem asiática, chegam através de circuitos de tráfico de pessoas e imigração ilegal.

A Polícia Marítima detetou vários apanhadores no rio Tejo, provavelmente oriundos do Laos e do Vietname. Estes imigrantes — entre 100 e 200 pessoas — vivem nas zonas de Alcochete e do Samouco em condições precárias, em antigos pavilhões de quintas, que eram usados para guardar animais.

De acordo com o Jornal de Notícias, este esquema foi detetado já durante este ano e é por isso que não há qualquer referência ao mesmo no Relatório Anual de Segurança Interna de 2017, que apenas relatava a mão de obra oriunda do leste europeu.

As investigações ainda não foram abertas, mas suspeita-se que estes trabalhadores asiáticos também sejam usados noutros países europeus, empregados em trabalhos agrícolas sazonais. Os trabalhadores estarão com os seus passaportes retidos pelos engajadores.

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