A Holdimo, detentora de cerca de 30% da SAD do Sporting, sublinhou esta terça-feira, em comunicado, não ter “qualquer dívida à Sporting Futebol SAD” ou ao clube.

“Ao contrário do noticiado em alguma comunicação social e alegadamente difundido por serviços ligados ao Sporting Clube de Portugal, não temos qualquer dívida à Sporting Futebol SAD ou ao SCP”, pode ler-se no comunicado.

Na nota, a Holdimo esclarece que os pagamentos relativos a cada época desportiva foram efetuados e que a ´holding´ e o seu presidente, Álvaro Sobrinho, não têm “qualquer participação no capital da empresa patrocinadora da equipa de ciclismo”.

No sábado, em conferência de imprensa, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, em referência a Álvaro Sobrinho, acusou a Holdimo de dever “cerca de 300 mil euros” ao Sporting.

“Colocaram 20 milhões de euros na altura de Godinho Lopes. De resto, fez-se um encontro de contas que havia, de 500 mil euros e a tal carrinha para o futebol. Há muito tempo que a Holdimo deveria ter vendido a sua participação. Não é uma marca ideal para o nome e prestígio ao Sporting. Era bom que pagassem aquilo que devem ao Sporting. São cerca de 300 mil euros, que não pagam há cerca de ano e meio”, disse.

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O Sporting tem vivido num clima de instabilidade desde a passada terça-feira (15 de maio), dia em que antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal a equipa de futebol foi atacada na academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores.

Após a invasão, a GNR deteve 23 suspeitos de envolvimento nas agressões, que foram ouvidos no tribunal de instrução criminal do Barreiro, tendo ficado em prisão preventiva.

Paralelamente, foi conhecida a investigação do Ministério Público sobre suspeita de corrupção desportiva em jogos de andebol e futebol do Sporting, que levou o diretor para o futebol do clube, André Geraldes, a ser constituído arguido com mais seis pessoas, numa investigação denominada “CashBall”.