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África subsaariana cresce 3,5% este ano e 3,7% em 2019, mas riscos persistem

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A consultora Focus Economics considerou que as economias da África subsaariana deverão crescer 3,5% este ano, acelerando ligeiramente para 3,7% em 2019.

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EPA

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A consultora Focus Economics considerou esta quarta-feira que as economias da África subsaariana deverão crescer 3,5% este ano, acelerando ligeiramente para 3,7% em 2019, com Etiópia, Costa do Marfim, Gana e Tanzânia a liderarem o crescimento.

“As previsões para as economias da África subsaariana mantiveram-se este mês e o PIB regional deve crescer 3,5% em 2018”, lê-se no relatório desta consultora britânica, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, que alerta para os desafios que a região enfrenta.

“Apesar de os preços das matérias-primas terem recuperado nas maiores economias e permitido uma atividade económica mais robusta em 2018 face a 2017, há vários desafios que ainda subsistem nestas previsões”, dizem os analistas.

Entre os riscos apontados, os analistas sublinham “os grandes volumes de dívida, que tornam os países especialmente vulneráveis às flutuações nos mercados financeiros internacionais, e o forte abrandamento no crescimento da China, que pode manietar a atividade na região e a procura pelos recursos minerais do continente”.

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Para 2019, as previsões da Focus Economics apontam para uma aceleração do PIB regional para 3,7%, alicerçada no crescimento de 8% na Etiópia e de 7% na Costa do Marfim, apesar de as três maiores economias da região (Nigéria, África do Sul e Angola) crescerem todas abaixo de 3%.

Entre os países com maior dívida externa face ao PIB, a Focus Economics destaca Moçambique, com um rácio de 89,7% este ano, e piorando para 97,6% em 2019, a África do Sul, com 48,1% e 50,2%, e o Gana, com 44,1% e 42,4% neste e no próximo ano.

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