António Vitorino é o novo diretor-geral da Organização Internacional das Migrações depois de ter sido eleito por aclamação esta sexta-feira. O anúncio formal foi feito através do Twitter.
BREAKING: António Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino elected as new Director General of IOM. pic.twitter.com/PNi72ItYWR
— IOM – UN Migration ???????? (@UNmigration) June 29, 2018
Na quarta volta participaram António Vitorino e a costa-riquenha Laura Thompson, a atual vice-diretora-geral da organização. A candidatura de Vitorino à liderança desta organização fundada no início da década de 1950 foi formalizada pelo Governo português em dezembro do ano passado.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros já veio felicitar o ex-comissário europeu, reconhecendo “o mérito indiscutível do candidato” e destacando “mais uma grande vitória da diplomacia portuguesa”.
António Vitorino acaba de ser eleito Diretor-geral da Organização Internacional das Migrações. É o reconhecimento do mérito indiscutível do candidato e é, também, mais uma grande vitória da diplomacia portuguesa.
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) June 29, 2018
António Costa felicitou “calorosamente” António Vitorino e disse que “Portugal continua a assumir as suas responsabilidades na gestão das migrações”.
#Portugal continua a assumir as suas responsabilidades na gestão global das #migrações, com a eleição de António Vitorino para Diretor Geral da OIM (Organização Internacional para as Migrações – @UNmigration), que felicito calorosamente.
— António Costa (@antoniocostapm) June 29, 2018
A OIM foi integrada na estrutura multilateral da ONU a 25 de julho de 2016. Antes, a organização tinha recebido, em 1992, o estatuto de observador permanente na Assembleia-Geral da ONU e firmado um acordo de cooperação (1996). A par dos 169 Estados-membros, a OIM conta com oito países que detêm estatuto de observadores.
Este é o segundo cargo internacional de grande relevo que António Vitorino ocupa. Antes foi comissário europeu (1999-2004), tendo assumido a pasta da justiça e assuntos interiores numa momento muito importante, pois tratou-se de formatar essa função que tinha ganho novo relevo na política da União após o Tratado de Amesterdão.
(em atualização)