O resultado do referendo feito por vários sindicatos aos professores apurou que 96,4% dos docentes não abdicam do tempo total de serviço no período em que as carreiras estiveram congeladas.

Os cerca de 50 mil professores que responderam ao inquérito referente à recuperação integral do tempo de serviço recusaram-se a abdicar dos nove anos, quatro meses e dois dias em que as carreiras estiveram congeladas.

O inquérito revelou também que cerca de 70% dos inquiridos quer acabar imediatamente com a greve às avaliações. A maioria dos professores (62,1%) considerou ainda que a forma mais eficiente de luta seria uma manifestação nacional no próximo dia 5 de outubro, o dia mundial do professor.

Em conferência de imprensa, o secretário-geral da Fenprof Mário Nogueira revelou que o inquérito decorreu durante quatro dias e o número de respostas recolhidas neste período “superou as expectativas”. “A consulta vem confirmar que os professores estão com os seus sindicatos”, afirmou o líder sindical.

Mário Nogueira referiu ainda esta quarta-feira a greve dos professores impediu a realização de 95,4% das reuniões de ensino básico e secundário, no que qualificou como uma “adesão tremenda e fortíssima”.

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