A Raize já garantiu o dobro da procura necessária para o sucesso da estreia na bolsa de Lisboa. Segundo um e-mail enviado aos utilizadores da plataforma de financiamento colaborativo, na sexta-feira, as ordens já apresentadas correspondem a 209% do número de título que vão ser emitidos.

“A Oferta Pública de Venda (OPV) da Raize já se encontra totalmente subscrita em 209%”, escreve a empresa, argumentando que “este valor reflete o elevado interesse dos investidores e confirma a necessidade de rateio no final da operação”. “A procura evoluiu de forma consistente ao longo das últimas três semanas e sempre de forma crescente”, acrescenta a mensagem.

Isto significa que os investidores já se mostraram disponíveis para comprar mais de 1.500 mil ações, o dobro das 750 mil que vão ser emitidas (representativas de 15% do capital da empresa). A avaliação inicial previsível, tendo em conta que as ações são vendidas a dois euros (mínimo de 100 euros de investimento, por 50 ações), aponta para um valor de mercado de 10 milhões de euros.

A OPV corre até ao próximo dia 12 de julho e a empresa irá negociar no mercado de capitais português com o símbolo “MLRZE”.

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Nos seis meses após as ações da Raize começarem a ser cotadas na bolsa, os mesmos acionistas colocarão à venda no mercado mais 500 mil ações a preços entre 2,20 euros e 4 euros. No limite, será disperso 25% do capital e nenhum acionista terá mais de 21,6% da companhia. Após os seis meses, os três fundadores terão, conjuntamente, entre 45,4% e 52,5% da sociedade, de acordo com a informação do documento informativo da operação.

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