A rede de saúde CUF garantiu esta terça-feira que não houve “qualquer quebra de segurança nos dados dos doentes” por um vírus informático detetado na passada sexta-feira, tendo, no entanto, sido necessário remarcar consultas e exames não urgentes.
“O acesso ao sistema informático da rede de unidades CUF foi afetado, na passada sexta-feira, pelo aparecimento de um vírus informático, não tendo, no entanto, havido qualquer quebra de segurança nos dados dos doentes”, lê-se numa nota de esclarecimento do grupo José de Mello Saúde enviada à Lusa.
A mesma nota refere que “de imediato foram ativados todos os planos de segurança e contingência” e que, “apesar do impacto significativo do vírus no sistema” o funcionamento da “grande maioria da atividade clínica”, entre os quais o bloco operatório e os cuidados intensivos, “esteve sempre assegurado”.
“Para que a reposição total do sistema aconteça de forma mais rápida foi necessário proceder a algumas desmarcações não urgentes, de consultas e exames, estando estas a ser remarcadas para o final desta semana ou para o início da próxima, tentando desta forma minimizar o incómodo para os doentes”, explica a nota.
O grupo José de Mello Saúde adianta ainda que está a “trabalhar afincadamente, desde o primeiro momento, em estreita articulação com todas as autoridades competentes, nomeadamente com o Centro Nacional de Cibersegurança”.